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Cidades Inteligentes - O projeto do século

"20 de Agosto de 2050, neste momento estou vendo a casa que construí há 40 anos e as de outros vizinhos serem demolidas para alocar um novo empreendimento na seção 7 da cidade. A pesquisa pública indicou as características do novo projeto que será executado - será mais um grande espaço de lazer, com área de convivência, centro comercial e um prédio residencial de última geração com 2 torres unidas por jardins suspensos de 40 andares superiores e 5 subterrâneos, auto geração energética, segurança e conexão de redes de comunicação integradas aos serviços públicos, tratamento de resíduos, captação pluvial e reuso da água e de outros itens padrão segundo a certificação global FBW-3000 (For a Better World) resultante do Tratado Mundial Social e do Meio Ambiente.

Em pouco mais de 15.000 metros quadrados, ao meio do que foi uma pequena parte de uma extensa região de condomínios horizontais, teremos em 9 meses uma população residente de quase 1.000 pessoas e de outras 1.000 da região, que passaram diariamente pelo endereço para consumir produtos e serviços regionais, nacionais e globais.

Hoje, em relação a 2010, o efeito estufa é 50% maior, a população mundial urbana e a demanda por energia cresceram 80%, assim como mais do que dobrou o transporte de mercadorias... É o mundo mudou bastante, não sei se para pior, ou melhor, mas ele está diferente."

Apesar da narrativa de ficção o cenário de futuro acima descrito é muito provável de ocorrer, em especial quando falamos das cidades em que vivemos e dos novos padrões de consumo, relações e comodidades que buscamos para o nosso dia a dia.

Vivemos um período de transição para uma nova era, onde já é possível perceber que os modelos econômicos vigentes não conseguem mais prever o que ocorrerá, onde a categorização socioeconômica e demográfica deixa de fazer sentido e a única coisa da qual temos certeza é a da mudança, suportada por megatendências globais, dentre as quais:

  • Aumento do poder e influência de indivíduos;

  • Cadeia de recursos e questões ambientais;

  • Diferentes riscos e necessidades para segurança física e patrimonial;

  • Busca de modelos para uma sociedade mais madura;

  • Crescimento em países emergentes e seus novos desafios; e

  • Descentralização do Poder Global.

Assim sendo, neste momento de experiências, surgem os primeiros elementos da nova sociedade - global, tecnoadapdata, democratizável, mobilizável, conectada, digitalizada e urbana, e desta forma podemos dizer, que os projetos denominados por Cidades Inteligentes se tornarão em pouco tempo uma das principais agendas do setor público, que demandará esforços de toda a sociedade, do setor acadêmico e do setor privado no sentido de se ajudar a construir uma base para o desenvolvimento sustentável dos municípios, a célula mater geográfica das nações.

As Cidades Inteligentes serão democráticas, conectadas, sustentáveis, resilientes, adaptáveis, educadas e sem dúvida alguma o foco estará nas pessoas, na medida em que se procura o bem-estar, atende aos aspectos da mobilidade, oferece serviços inteligentes, comunica, alerta, interage e delibera de maneira participativa e ainda é sustentável e autossuficiente econômica, energética e socialmente. Alguns temas serão a base para a criação do Valor e do Engajamento Social necessário para a condução destes projetos, dentre eles: o Planeta Sustentável, os Serviços Públicos e as Cidades mais seguras e integradas, a Infraestrutura de Utilidade Pública, a Comunicação do Conhecimento, o Ecossistema da Indústria, o Estilo de Trabalho e a Qualidade de Vida.

Que o futuro chegue rápido para a transformação das cidades! Precisamos nos conscientizar e nos preparar para a evolução, que está aí, mudando a cada dia o mundo que conhecemos, interagimos, consumimos e vivemos.

Cidades Inteligentes - o projeto do século

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