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A Nova Liderança

A liderança sempre foi uma competência importante e apreciada nos profissionais e governantes das estruturas organizacionais espalhadas pelo mundo, nos últimos meses a palavra "liderança" foi usada de maneira intensa (como não poderia ser diferente), uma mescla de expectativa e chamada à consciência, à organização, à solução... e evidentemente abordada pelos inúmeros posts e lives, que circulam na internet, nas redes sociais e nos demais meios de comunicação disponíveis.

Em tempos de pandemia em busca do "novo normal", a liderança se tornou um diferencial ainda mais importante para qualquer atividade e iniciativa humana incluindo a empresarial, trazendo à tona e evidenciando, que para serem e existirem de fato, os líderes necessitam se automotivar para continuar a perseguir aquilo que acreditam e almejam. O que se torna um desafio ainda maior, uma vez que o foco nos objetivos, em momentos de crise, muda de forma intensa, trazendo riscos e desvios ao planejamento, desanimando e desencorajando os apoiadores, podendo afetar o desempenho do próprio líder. Por isso, lembrem-se: “Liderança também é resiliência”!

Definindo em poucas palavras, dentro de uma estrutura, líderes são pessoas com suas qualidades e suas imperfeições humanas (“meros mortais”), que naturalmente se destacam pelo foco, conduta, comunicação, empatia e acolhimento de pensamentos e desejos comuns, sendo assim seguidos por outras pessoas e grupos dentro de “círculos” de confiança estabilizados.

A eficiência de um líder pode ser medida pela sua capacidade de entender o momento e as necessidades da situação, levando sua visão e direcionamento para aqueles que o acompanham. Dentre suas atribuições, os líderes precisam identificar os problemas que impedem seus liderados de atingir as suas melhores performances, apoiando-os e orientando-os da melhor forma possível, e aqui entre parênteses, contribuímos citando três fatores que frequentemente separam as pessoas dos seus sonhos:

  • Falta de comprometimento (objetivo);

  • Falta de trabalho (esforço);

  • Falta de persistência (paciência).

A comunicação é um capítulo de destaque no processo da liderança, uma arte, que deve ser dominada, evoluída e utilizada com sabedoria pelo líder para sua interação geral e específica com o seu público e colaboradores. Devemos nos lembrar que a comunicação envolve sempre ao menos dois interlocutores em duas vias: emitir (ex. falar) e receptar (ex. escutar), sendo esta última de fundamental importância para que o líder possa identificar oportunidades de melhoria e ajustar suas próprias posições, premissas e até paradigmas.

Você já deve ter percebido, que muitas vezes estamos fazendo um “discurso” e percebemos que a platéia se estranha com nossos jargões, pensamentos e nada captam em relação ao conteúdo transmitido. Podemos às vezes, até pensar que estamos falando com pessoas sem preparo, desanimadas ou desalinhadas com os objetivos, mas na verdade talvez o maior problema seja a falta de nossa preparação. Para executarmos esta atividade de comunicação de forma precisa e objetiva, a identificação do nosso público é fundamental e nos dias de hoje, percebemos a importância de termos à mão ferramentas* e informações, onde possamos identificar o perfil e as tendências do nosso grupo de colaboradores e apoiadores.

*People Analytics é uma das ferramentas, que podemos utilizar para obter mais engajamento e fazermos análises preditivas dentro do ambiente corporativo, identificando por exemplo a propensão das pessoas em se ausentar do trabalho, voluntariar-se em iniciativas, tirar férias ao mesmo tempo, ou até demitir-se após um período.

O ponto chave da liderança organizacional se inicia no autoconhecimento e assim sendo, é preciso entender como a empresa está constituída em relação aos seus recursos humanos, ou seja, devemos mapear de forma legítima e autêntica as características das pessoas que temos à disposição, para entender com quem estamos lidando e ter a sensibilidade para tratar e utilizar o melhor de cada um em prol do propósito que nos reúne.

PROPÓSITO -> CULTURA -> COMUNICAÇÃO

Os dados orientam a liderança e o processo de liderança dentro das organizações. O líder no mundo digital atual deve ser e estar orientado às pessoas e à cultura organizacional existente, focando-se nas metas esperadas e mantendo sempre seus “olhos e ouvidos abertos” sem preconceitos para avaliar as informações recebidas, agindo com correção se for necessário.

Os novos líderes, neste mundo de rápidas mudanças e hiperconexão, deverão correr mais riscos ao assumirem posturas empreendedoras na busca por “soluções inovadoras” de espectro mais amplo dentro do ecossistema, pensando “fora da caixa” e transcendendo as fronteiras do seu “espaço original” na estrutura. Neste cenário, existirão com certeza barreiras culturais, sociais e políticas que deverão ser discutidas e contornadas para o sucesso de sua atuação e jornada.

Outra tendência é que a flexibilidade avançará sobre o pragmatismo dos líderes tradicionais, uma vez que estes precisarão ceder e atualizar suas posições, para gerar novas e manter “equilibradas” suas relações de integração com um número crescente de pessoas e de adversidades.

Acredito ao final, que o maior reconhecimento do trabalho de um líder, seja e continuará sendo aquele sentimento de dever cumprido com a obtenção dos resultados planejados, especialmente quando eles são gerados a partir de construções diferenciadas, transformadoras e conciliadoras advindas da pluralidade de opiniões e experiências. Desta forma, todos celebraremos e cresceremos juntos.

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