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Confiança - o valioso ativo das empresas

Dos posts de conteúdo aproveitável, que recebemos durante a semana alguns nos parecem tão óbvios que ficamos "tentados" em abri-los somente para ver se o autor da postagem faz alguma abordagem diferenciada ou contraditória daquela que hoje temos como crença.

Na semana passada, recebi um artigo da EY (Ernest Young) com o seguinte título: "No ambiente atual, a confiança é seu bem mais valioso?" ("In today's environment is trust your most valuable asset?"), a pergunta me fez de imediato traçar um enredo mental de quem, poderia responder a questão de forma negativa ou duvidosa, ou seja colocando a Confiança em um segundo plano de importância no ambiente de hoje, independente de estarmos ou não falando de negócios. Particularmente acredito que a Confiança, vem do "ser", coisa de formação... de confirmar o crédito moral e o respeito recebido, é base individual e relacional, sendo assim, dentro do nosso mundo de conexões entre pessoas da mais alta magnitude de importância e valor.

Ao iniciar a leitura do artigo, verifiquei que se tratava da divulgação de um resultado de uma pesquisa de 2018, onde os entrevistados - mais de 9 mil profissionais de todo mundo apontaram para uma desconexão significativa da confiança entre a sociedade e suas principais instituições sociais e econômicas. Logo pensei no nosso "Brasil Case", mas realmente não estamos sozinhos nesta experiência, em todo o mundo a confiança está sob ameaça - a fé do público nos governos, na mídia e nos grandes negócios foi abalada por uma série de questões, de falhas éticas à crises financeiras, econômicas, ambientais e sociais de âmbito global.

A pesquisa apresentou que os níveis de confiança são hoje os menores já registrados, e que variam conforme os tipos de instituição, apontando níveis mais favoráveis para as Empresas em relação a outras instituições como a Mídia e o Estado. Ou seja, apesar de tudo, as pessoas confiam mais nos relatórios de desempenho e nas notícias das empresas, do que nos anúncios e informações dos governos nacionais.

Pensando em oportunidades e ameaças no mercado, para as Empresas, os baixos níveis de confiança são extremamente perversos e representam um risco de valor e da própria continuidade de negócio a longo prazo. Em cenários de baixa confiança, como os que já vivemos no Brasil, em especial nos últimos anos, vemos os consumidores evitarem em geral a aquisição e o consumo de produtos e serviços, atingindo inclusive segmentos historicamente estáveis, regulados e altamente demandantes, o quê consequentemente retrai a necessidade e posterga a vontade dos empresários por novos investimentos.

Nestes novos tempos de tecnologias emergentes, informação democratizada e consumidores altamente conectados e engajados, gostaria de relembrar dois pontos, um interno e outro externo em relação às empresas, que já conversamos em outros posts publicados, que vão ao encontro do tema Confiança e estabelecem elementos fundamentais de um movimento estratégico para a preservação e evolução do ambiente de negócios. São eles:

  • a importância do desenvolvimento, do monitoramento e da manutenção da marca, da imagem e dos valores das empresas; e

  • a necessidade da regulamentação do uso, da segurança e da confidencialidade das informações, em especial, aquelas que se referem ao indivíduo.

"Transparência é a chave para a sustentabilidade das relações entre Empresa, Consumidores, Parceiros, Entidades Sociais e Governo no mercado."

​Não é possível mais, permitir e aceitar como cliente ou como empresa fornecedora de produtos e serviços no mercado, que "modelos de negócio" baseados em princípios e ações não transparentes, não verdadeiros e mesmo fraudulentos, inviabilizem a permanência e credibilidade dos consumidores na economia 4.0. Isto certamente poderia provocar um colapso ou uma profunda rejeição comportamental das pessoas em relação ao uso de tecnologias, influenciando diretamente na evolução das mesmas e no próprio mercado.

"O sucesso da transformação tecnológica digital implica, de forma incondicional, na transformação humana."

As empresas no sentido de aproveitar o momento de risco iminente devem trabalhar a oportunidade, inovando na direção de serem lideres em Confiança se reinventando para atingir e envolver os consumidores das novas gerações, buscando a conexão e o engajamento na nova onda mundial, para definir e estabelecer novos propósitos de existência corporativa além dos tradicionais... aqueles que seguramente deixarão legados positivos para o mundo.

Como está o nível de Confiança da sua empresa no mercado? Já pensou a respeito? Precisa de ajuda ou gostaria de compartilhar a sua experiência? Vamos conversar, cuidar e melhorar o nosso modelo de relacionamento, desta forma todos ganham.

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